sexta-feira, 9 de agosto de 2013

ANDAR COM FÉ.

Gilberto Gil cantou: “Andá com fé eu vou, que a fé não costuma faia”. De fato a fé não falha!

Paulo, na sua primeira carta a igreja em Corinto, no capítulo 13:13, afirmou: “ Agora, pois, permanecem a fé...” . Em outra passagem o escritor da carta aos Hebreus, definiu assim a fé: “ Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem”. (Hebreus 11:1).

Esse é o desafio que a vida com Cristo nos propõe: viver pela fé! Paulo ainda afirmou: “Porque vivemos por fé, e não por vista”. ( 2 Cor. 5:7).

Jesus fez sempre questão de ressaltar a fé das pessoas quando realizava um milagre. Jesus também advertiu algumas vezes os discípulos por causa da pouca fé que eles tinham, chamando-os de tímidos num certo momento, querendo dizer que eles eram ainda inseguros, fracos e medrosos.

O tempo presente, conhecido como modernidade (ou pós-modernidade) tem contribuído para o enfraquecimento da nossa fé, e num sentido contrário, para o crescimento da nossa insegurança, da nossa ansiedade, do medo e do  desespero em relação ao amanhã.  

Por quê? Arrisco-me a dizer que o desenvolvimento da potencialidade do ser humano, em vários aspectos, faz com que ele se pense auto-suficiente. Ou, que as ciências humanas possuem agora, tudo aquilo que precisamos para resolver nossas demandas.

Assim, recorremos primeiro as especialistas: psicólogos, terapeutas, médicos, pastores e consultores. Vamos primeiro aos bancos, as financiadoras, aos agiotas. Vamos às livrarias em busca dos livros de autoajuda, das formulas mágicas, das receitas prontas, dos 7 passos para ser feliz, para ficar rico, etc. E, em tudo isso, não percebemos que estão cada vez mais,  de forma sorrateira, minando nossa capacidade de crer, de buscar em Deus as respostas, os caminhos, as soluções, o milagre.

Não cremos mais como deveríamos crer. Quer um exemplo simples e concreto. Um certo menino não estava mais querendo ir à escola. Quando ia não comia o lanche. Chorava quando acordava não querendo ir, chorava quando chegava na escola. Ao deitar, já dizia  que não queria ir para a escola no dia seguinte.

A mãe disse para o esposo um certo dia: “Acho que precisamos levar nosso filho ao psicólogo, para descobrir o que está acontecendo  e resolver essa questão”.  Deve ser algum trauma, afirmou.

Um dia, na escola, a mãe encontrou uma irmã e na conversa, compartilhou esse problema. Ficou surpresa (pra não dizer envergonhada) com o que essa irmã disse.

Ela perguntou: Vocês já oraram por esse problema. A resposta você pode adivinhar qual foi: Não!

Os dias se passaram e o menino começou a ir pra escola sem chorar, reclamando, agora, porque sábado não tinha escola, pois ele não vê a hora de ir. Sabe o que aconteceu? Algo simples; a mãe orou por esse problema.  Não foi primeiro ao psicólogo, não tive nenhuma conversa com ele sobre os benefícios da escola, e não fez nenhuma troca  para que ele fosse pra escola todos os dias. "Apenas" orou pelo filho para que ele tivesse o desejo de ir à escola. 

Um exemplo do dia a dia, simples, e para alguns até bobinho demais.  Mas prova como estamos sendo influenciados pelo tempo presente para não mais dependermos de Deus nas coisas mais simples e fundamentais que fazem parte das nossas vidas diárias.

Alguém já disse que para você ver um trem, você precisa ir para perto da linha do trem, dos trilhos e, que, para ver milagres é preciso chegar perto de Deus, andar com Deus.

O salmista no Salmo 16:8 diz assim: “Tenho posto o Senhor continuamente diante de mim; por isso que ele está à minha mão direita, nunca vacilarei (não serei abalado)”. Creio que o segredo, se é que podemos chamar isso de segredo, é fazer como o salmista afirmou. Colocar Deus em tudo, em todos os detalhes, em todas as circunstâncias,  em todas as esferas da nossa vida. Não é fácil, não é natural, não é hábito, não parece lógico em muitos momentos. Mas funciona. Acredite, ou seja, tenha fé!

É isso aí!

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