Líderes podem ser substantivo ou verbos. Líderes-substantivo necessitam de títulos e posições. Líderes-verbo lideram pelo exemplo. Líderes-substantivo dizem: “Ouça o que eu digo” e “Obedeça-me”. Líderes-verbo dizem: “Siga-me” e “Deixe-me servi-lo” ( William A. Beckham)
Bom você já deve ter lido ou ouvido algo parecido de alguém, que é considerado unanimemente por todos, como o maior líder que já viveu sobre a face da terra: Jesus Cristo, o verbo que se fez carne, o servo sofredor, o Deus-homem, o Deus que quis habitar entre os homens e nos homens.
A liderança verdadeira pode ser resumida em uma palavra: servir. Foi o próprio Jesus que disse que não veio ao mundo para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos.
A liderança pode nos seduzir, pode inflar nosso ego, pode nos fazer tirar proveito de pessoas e circunstâncias. Podemos explorar, enganar, iludir, obter vantagens e até mesmo enriquecer as custas de outras pessoas, utilizando-se da premissa de que estamos “servindo a Deus” através da nossa liderança.
Mas de fato, ser líder é servir ao outro e não a si mesmo. Liderar é servir pelo exemplo de abnegação, de altruísmo, de entrega, de renúncia. Talvez por isso tenhamos poucos líderes na essência da palavra e muitos aproveitadores usufruindo da posição, do cargo que lhes foi dado.
Para ser um líder-verbo faz-se necessário a renúncia do ego, da carne, do poder, da riqueza, dos seus próprios desejos e vontades, como foi o caso de Jesus que fez, não a sua, mas a vontade do Pai.
Talvez você pense: então vale a pena ser um líder assim. Creio absolutamente que Não! Não vale a pena, vale a vida. Porque, como diz um ditado popular, quem não vive para servir, não serve para viver.
A pergunta que fica para reflexão é: que tipo de líder tenho sido? Um líder-verbo ou um líder-substantivo?
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